quinta-feira, 9 de junho de 2011

Contabilizando o Amor - Se é que se Pode!!!




Na Contabilidade do amor ouço vozes que dizem:
Títulos a Pagar, neste caso,
Despesas com tristeza e desamor.
Lança-se exigível a Longo Prazo.

Em Contrapartida,
Se o sentimento causar Fluxo de Caixa,
Melhor que seja Imobilizado,
Assim a conta Banco não entra em baixa.

No Passivo fica a desilusão,
Sem ajuste no Saldo Inicial,
Perda de Investimento e na Aplicação,
Aí Debita choro, Credita encargo emocional.

No Balanço o amor é Credor,
Porém na Escrituração Final,
Sem carinho Circulante, é Saldo Devedor.
Lá se foi a Reserva de paixão Operacional.

Esta Contabilidade é mesmo difusa,
Nem o melhor Contador entende,
Elaborada assim toda confusa,
Tem sentido e Razão,
Posto que no Livro Diário da vida,
Não há como contabilizar o amor.

Autor: Andrade Jorge

Direitos Autorais Reservados

Editado por: Deborah Suellen

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