Na Contabilidade do amor ouço vozes que dizem:
Títulos a Pagar, neste caso,
Despesas com tristeza e desamor.
Lança-se exigível a Longo Prazo.
Em Contrapartida,
Se o sentimento causar Fluxo de Caixa,
Melhor que seja Imobilizado,
Assim a conta Banco não entra em baixa.
No Passivo fica a desilusão,
Sem ajuste no Saldo Inicial,
Perda de Investimento e na Aplicação,
Aí Debita choro, Credita encargo emocional.
No Balanço o amor é Credor,
Porém na Escrituração Final,
Sem carinho Circulante, é Saldo Devedor.
Lá se foi a Reserva de paixão Operacional.
Esta Contabilidade é mesmo difusa,
Nem o melhor Contador entende,
Elaborada assim toda confusa,
Tem sentido e Razão,
Posto que no Livro Diário da vida,
Não há como contabilizar o amor.
Autor: Andrade Jorge
Editado por: Deborah Suellen
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